O que aprendemos com os erros do Google? Você sabia que existe um “cemitério” que consta todos os produtos já encerrados pelo Google? E não só existe como está disponível para todos.
O “Killed by Google” foi criado em outubro de 2019, mês do Halloween, com um objetivo de fazer uma relação direta e intencional com um cemitério.
Portanto, ele foi lançado exatamente para compartilhar todos os projetos já criados e que não deram certo. E por que essa página poderia ser útil para você?
Acompanhe essa leitura completa e entenda sobre os aprendizados que você pode colher com os erros de uma das maiores empresas do mundo.
O que é Killed by Google?
O Killed by Google é um cemitério com mais de 300 produtos que não deram certo. Nele consta todos os nomes, detalhes do produto e datas de nascimento e morte, como um verdadeiro cemitério com lápides e tudo.
Porém, a história que não está escrita no Killed by Google são os inúmeros aprendizados que surgiram da criação desses produtos “inúteis” e o quanto eles influenciaram nos produtos de sucesso que existem agora.
Projetos “mortos” pelo Google:
São mais de 300 produtos, mais de 300 histórias e mais de 300 testes não validados, mas que nos mostra inúmeros exemplos de caminhos que não são tão interessantes de seguir:
GOOGLE ATUALIDADES: Morto como uma maçaneta em 3 meses, o Google Currents era um serviço que fornecia recursos de mídia social semelhantes ao Google + para clientes do Google Workspace. Vai fazer quase 4 anos.
GOOGLE ONHUB: Programado para ser encerrado em 22 dias, o Google OnHub era uma série de roteadores sem fio residenciais fabricados pela Asus e TP-Link que eram alimentados por software do Google, gerenciados por aplicativos do Google e ofereciam recursos especiais aprimorados, como o Google Assistant. Fará mais de 7 anos.
FLUXOS: Morto há 12 meses, o Streams era um “aplicativo de suporte clínico” que visava melhorar a tomada de decisões clínicas e a segurança do paciente em hospitais do Reino Unido. Tinha cerca de 4 anos.
FIELD TRIP: Extinto há quase 3 anos, o Field Trip era um aplicativo móvel que agia como um guia turístico virtual ao cruzar várias fontes de informação para fornecer aos usuários informações sobre pontos de interesse próximos a eles. Tinha mais de 7 anos.
O que aprendemos com projetos que não deram certo?
Conhecer o ruim é um grande passo para conhecer o bom. O primeiro ensinamento é que, às vezes, não vale a pena insistir em algo que já não está dando certo. O segundo é que errar faz para do que é empreender.
Uma das maiores empresas do mundo criou uma página para compartilhar os seus fracassos. Isso mostra bastante a forma natural que ela lida com os erros. E isso nos permite entender que testes existem exatamente porque nem tudo o que você cria vai dar certo. É a realidade.
MVP: qual a relação dessa estratégia com esses erros?
De modo geral, fazer um Minimum Viable Product (MVP) é construir a versão mais simples e enxuta de um produto – ou parte dele – empregando o mínimo de recursos (tempo e dinheiro) possíveis para entregar a principal proposta de valor da ideia.
O MVP é uma estratégia que vai construindo o produto de forma gradual, com funcionalidades validadas sendo adicionadas ao produto já existente.
Sendo assim, é uma estratégia que testa e valida produtos. Mas o que isso tem a ver com o tema do artigo? Tem a ver com o fato de que o MVP é uma estratégia que surgiu para fazer testes sem gastar toda a sua verba.
Mas, algumas vezes esse produto pode não sair como o sucesso esperado.
Nesses casos, é importante entender o que é um erro de execução e o que é um produto que não gera um valor tão grande assim aos consumidores.
Se o Google que é o Google já cometeu mais de 300 erros, você uma hora ou outra também vai acabar cometendo também. Nesses casos, é preciso absorver os aprendizados e seguir em frente em busca de novas alternativas.
Por fim, o Killed by Google é um ensinamento e também um dicionário para você consultar o que já foi feito. Use isso ao seu favor e não tenha medo de errar.
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